sexta-feira, 17 de fevereiro de 2023

100 anos de solidão

Um navegante brasileiro que acompanhou Maria na sua  primeira viagem à Grécia, ao passar pelas águas do Mediterrâneo escreveu uma crônica rigorosa, que, no entanto, parece uma aventura da imaginação. Contou que havia visto deusas e deuses mitológicos; e águas profundas com seres subterrâneos, com bailes nas terras do Olimpo, e outros em jantares deliciosos. Contou que puseram um espelho na frente do primeiro índio que entraram lá, era ele no caso, codinome Bugre; e que aquele gigante ensandecido perdeu o uso da razão pelo pavor de sua própria imagem.

Este conto, no qual já se vislumbravam os germes de nossos romances de hoje, está longe de ser o testemunho mais assombroso da nossa realidade daqueles tempos. Os cronistas das índias nos legaram outros, incontáveis. O Brazil, nosso país ilusório tão cobiçado, apareceu em numerosos mapas da fome e tortura durante longos anos, mudando de lugar e de forma de acordo com a fantasia dos biógrafos. Quem conta um conto, aumenta 1 ponto. Na procura da fonte da Eterna Juventude, o mítico .....Pessoa... explorou…





 (...) Adaptação do livro 100 anos de solidão, de García Marques.